Dicas de segurança alimentar para a sua cozinha industrial
Uma cozinha industrial passa por diversos procedimentos de fiscalização e recomendações antes que seja liberada para o comércio. E não é para menos, a cozinha profissional requer a máxima segurança alimentar e deve ser tratada com a máxima seriedade. Um alimento manipulado sem os devidos cuidados higiênicos, por exemplo, pode provocar intoxicação alimentar em quem o consumir, causando sérios problemas de saúde.
A resolução-RDC Anvisa nº 216/04 estabelece boas práticas para serviços de alimentação, mostrando e enfatizando a importância delas para a garantir a segurança no manejo, armazenamento e distribuição do alimento comercializado. Toda cozinha de restaurante, padaria ou outro negócio de alimentação precisa ser exemplo de higiene, boa infraestrutura e segurança alimentar.
Pensando nisso, preparamos este post com 6 dicas de segurança alimentar para a sua cozinha industrial. Confira!
Conhecer os códigos de saúde locais
Saber as exigências e recomendações dos códigos de saúde locais é muito importante para quem deseja abrir um negócio do ramo alimentício. Dessa forma, evitam-se advertências e multas desnecessárias, que podem prejudicar a construção da boa reputação do estabelecimento. Além, claro, de prezar pela saúde e bem-estar dos clientes.
Cozinhar os alimentos em temperaturas adequadas
A temperatura durante o cozimento dos alimentos deve ser de, no mínimo, 70ºC. Isso se deve ao fato da maioria dos micróbios morrerem ao serem expostos a essa condição, sendo importante, portanto, que o cozimento atinja todas as partes do alimento (interna e externa).
Armazenar adequadamente os refrigerados
Os micro-organismos se desenvolvem com facilidade em temperaturas entre os 5º e 60ºC. Portanto, para que se possa garantir uma eficiente segurança alimentar, é importante que os produtos que necessitam de refrigeração sejam armazenados a uma temperatura de 4ºC para baixo.
Ter a infraestrutura ideal para acondicionar e armazenar os alimentos
Os produtos devem ser acondicionados preferencialmente já sanitizados, em recipientes devidamente tampados, para evitar contaminações. Também é importante que as janelas da cozinha tenham telas de proteção e as paredes e tetos estejam livres de infiltrações e rachaduras.
Além disso, as lâmpadas devem ser protegidas para que, no caso de serem quebradas, seus estilhaços não atinjam os alimentos.
Cumprir rigorosamente as boas práticas de higiene
Lavar as mãos: apesar de ser uma importância do conhecimento de todos e essencial à segurança alimentar, nem sempre esse tipo de higienização é levado a sério.
É necessário que essa prática seja feita sempre antes da manipulação de alimentos, após ir ao banheiro, quando há o manuseio de lixo, e em qualquer situação de possível sujeira e contaminação. O uso de produtos antissépticos também deve ser frequente, pois ajuda a evitar contaminações.
As unhas do manipulador devem estar sempre aparadas e limpas, assim como seus cabelos, que ainda deverão estar devidamente protegidos com touca adequada. Nesse ramo, higiene e precauções nunca são demais.
Atentar-se para o estado de conservação dos móveis e utensílios da cozinha
Utensílios como vasilhames, tábuas utilizadas para corte e também os talheres, especialmente as facas, devem estar em perfeito estado de conservação, sem fissuras ou rachaduras.
Esses tipos de defeitos podem ser portas de entrada para bactérias e outros tipos de micróbios causadores de doenças. Pela mesma razão, os armários, os balcões e as mesas também devem ter suas superfícies bem conservadas, contribuindo para garantir sempre uma boa segurança alimentar.
Outra importante dica é evitar que os utensílios utilizados para trabalhar com os alimentos crus sejam colocados em contato com os cozidos — exceto se eles forem devidamente lavados entre uma manipulação e outra. Assim, evita-se a contaminação cruzada, que recebe essa denominação por acontecer de forma indireta entre esses dois tipos de alimentos.
Fonte: www.mobikit.com.br